Será que sabemos identificar o que sentimos?
Utilizamos emojis em nossas mensagens diariamente para expressar sentimentos, mas será que realmente compreendemos nossas emoções? Na agitação do mundo moderno, valoriza-se mais o fazer do que o sentir. A sociedade atual, sem espaço para sentimentalismos, busca a eficiência constante, exigindo resultados satisfatórios a todo momento. Tal postura pode ser benéfica inicialmente, graças ao foco e à dedicação. Quando os planos se concretizam e os resultados são alcançados, tudo parece perfeito. Contudo, quando as coisas não saem como esperado e os resultados divergem do idealizado, surge a frustração, acompanhada por uma gama de sentimentos que, frequentemente, não sabemos como identificar.


Isso acontece em várias áreas de nossas vidas, tanto profissional quanto pessoal, em círculos de amigos ou em relacionamentos amorosos. Acabamos negligenciando a parte mais essencial de nós mesmos, aquilo que nos define verdadeiramente e nos distingue dos demais: a maneira como sentimos e percebemos o mundo. Caímos na armadilha de operar no “piloto automático”, abandonando nossa essência e aderindo ao comportamento coletivo. Nos tornamos como os outros, ocultando nossa verdadeira identidade, pensamentos e sentimentos, tudo para nos sentirmos parte de algo ou de alguém. E, nesse processo, nos perdemos de nós mesmos.
Quando sentimentos e emoções emergem, muitas vezes não sabemos como gerenciá-los, perdendo-nos em uma espiral de estupidez emocional. Desviamo-nos do nosso centro e, em vez de melhorar a situação, agravamos, afundando-nos ainda mais nas profundezas de nossa mente inconsciente, o refúgio de nossas emoções. Ficamos aprisionados nesse sufoco emocional até que nosso corpo ceda. Sentimos também fisicamente, e assim, doenças podem surgir. Dependendo do tempo que permanecemos perdidos, pode ser tarde demais… certas coisas são irreparáveis. E assim, perdemos algo precioso que nunca mais recuperaremos: o tempo.

O seu maior presente
Viver o agora

A habilidade de reconhecer nossos sentimentos, entender quem somos, nossa origem e nossa história, nos permite desfrutar do maior presente à nossa disposição: o momento presente. Isso nos capacita a nos entregarmos ao amor, a confiar em nós mesmos e nos outros, a reconhecer nossos limites e a assumir nossas responsabilidades. Compreendemos que sentir é a força que nos impulsiona, que nos oferece esperança e autoconfiança. É por meio dos sentimentos que gravamos nossas memórias mais significativas. Então, por que registrar memórias desagradáveis se temos a opção de gravar experiências mais positivas?
Identificar e gerenciar emoções e sentimentos proporciona um valor inestimável: a liberdade. A liberdade de amar, de ser feliz, de prosperar e de ser quem você realmente é! E aqui, o tempo simplesmente não existe.
“Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver.”
Dalai Lama
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Sucesso !!!
A nossa maior dificuldade é realmente parar e sentir. Nós estamos sempre mil por hora…
Amei o seu post.😍😍😍